Na cidade de Kyiv decorreu no dia 15 de dezembro de 2018 o Concílio, que criou a nova Igreja Ortodoxa da Ucrânia ucraniana ,elegeu o Metropolita Epifânio e acabou com a dominação estrangeira, que durou 332 anos. A Ucrânia, finalmente, ganhou a sua independência eclesiástica.
O decreto denominado “tomos”, que confirma a criação de uma Igreja independente da Rússia, assinado no dia 5 de janeiro de 2019 pelo Patriarca Bartolomeu e o primaz Epifânio eleito em dezembro para dirigir a nova Igreja, abre a via ao reconhecimento desta Igreja por outras confissões cristãs.
A cerimónia de entrega dos “tomos”, pelo Patriarca Ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I ao primaz da nova Igreja Ortodoxa da Ucrânia, concluiu o processo de reconhecimento desta Igreja pelo patriarca de Constantinopla. O patriarca de Constantinopla Bartolomeu I é considerado como “o primeiro entre os seus iguais” e exerce uma primazia histórica e espiritual sobre os outros patriarcas do mundo ortodoxo.
Esta cerimónia que teve lugar no dia 6 de janeiro durante a missa da Epifânia, na igreja ortodoxa de São Jorge de Istambul, capital espiritual do cristianismo ortodoxo desde o Império Bizantino, contou com a presença do Presidente ucraniano Petro Poroshenko.
O primeiro culto da Igreja Ortodoxa da Ucrânia realizou-se na segunda-feira seguinte, dia de Natal Ortodoxo, na Catedral de Santa Sofia, em Kiev.